Financiamento Imobiliário: dicas e orientações para uma compra segura

Sonhar com a casa própria ainda é um dos maiores sonhos dos brasileiros. Muitos também enxergam nessa prática uma possibilidade de investimento. E com planejamento e orientação, tudo fica mais fácil. “A primeira coisa a se fazer é verificar se a renda e entrada se adequam ao imóvel que a pessoa deseja adquirir”, explica Cinthia Tridapalli, especialista no assunto e proprietária do Correspondente Investir. Essa verificação pode ser feita através de uma simulação do financiamento. A especialista ainda reforça que é muito importante que o cliente esteja com a vida financeira organizada (sem dívidas ou restrições). 

Passado esse momento inicial, é hora de buscar auxílio técnico para escolher a opção que mais se enquadra no seu perfil – seja ele mais conservador ou arrojado. No momento há diversas opções de financiamento – desde parcelas decrescentes até aquelas que são fixas. O mesmo vale para os índices de correção do saldo devedor. Um profissional poderá lhe auxiliar na escolha de um modelo que se adequa a sua vida financeira, evitando dores de cabeça no futuro.

 

Uso do FGTS

Para diminuir o valor do financiamento, muitos brasileiros optam pelo uso das quantias que possuem em seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para tanto, é preciso se enquadrar em algumas regras. “As principais são: morar e trabalhar na cidade ou região da compra do imóvel e não possuir outro imóvel nessas cidades”, comenta a especialista. O saldo do FGTS pode ser utilizado não só para ajudar no valor da entrada. Ele também pode ser útil para amortizar a dívida ou mesmo para a quitação do saldo devedor.

 

SAC? PRICE? Entenda os sistemas de amortização

Quem busca um financiamento certamente se depara com essas duas siglas: SAC e Price. Mas, o que elas significam na prática? Ambas são formas de amortização de financiamentos a longo prazo. O Sistema de Amortização Constante (SAC) é aquele modelo no qual as parcelas do financiamento são decrescentes (ou seja, você começa pagando prestações mais altas e que vão diminuindo ao longo do tempo). Já no Sistema Francês de Amortização (PRICE) as parcelas são sempre as mesmas, se mantendo constantes até o final do financiamento.

 

Portabilidade de financiamento

Você sabia que é possível realizar a portabilidade do seu financiamento? Sim, isso é perfeitamente possível e pode ser interessante. “Clientes que possuem uma taxa de juros maior que a praticada atualmente por outro banco podem solicitar a portabilidade para reduzir os juros. Mas, vale atentar que só é possível portar o financiamento com as mesmas condições do banco originário (saldo devedor, prazo, indexador e demais parâmetros) somente diminuindo a taxa de juros, além disso haverá custos para essa operação”, detalha Cinthia.

 

Aplicativos ajudam, mas o auxílio profissional é fundamental

Hoje você encontra uma série de sites e até aplicativos que realizam a simulação e até mesmo o próprio financiamento. Cinthia defende que eles podem lhe auxiliar, mas é preciso ficar atento para não cair em armadilhas. “Devido às constantes mudanças no mercado, o ideal é fazer as simulações direto no site de cada banco. Os aplicativos disponíveis no mercado ainda dependem de melhorias para o cliente. Indicamos que as pessoas procurem o Correspondente Investir para uma melhor experiência no processo de financiamento do imóvel. Ter o suporte de especialistas no mercado, com vários anos de atuação, trará a segurança que o cliente precisa para adquirir seu imóvel com solidez e sem apuros futuros. Realizar sonhos é nosso principal objetivo, por isso, direcionamos o cliente  para a modalidade que mais se adequa ao seu perfil”, finaliza.